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Este livro, publicado em comemoração aos 425 anos do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro, tem como principal objetivo oferecer aos leitores um resumo histórico ilustrado de sua longa e exemplar trajetória desde sua fundação em 1590 até o ano de 2015. Encontra-se subdividido em três capítulos: O Mosteiro, no qual se retomam os fatos mais significativos de sua história, A Igreja e O Colégio, centrados, respectivamente, na Igreja Nossa Senhora do Monserrate e no Colégio de São Bento do Rio de Janeiro, anexos a ele.
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O livro conta a história das principais bibliotecas brasileiras, como as eclesiásticas, as públicas e privadas, além de conter em seu primeiro capítulo, um retrospecto resumido da história das bibliotecas no mundo. Fartamente ilustrado com ensaios fotográficos de bibliotecas de autoria de Cristiano Mascaro, Jaime Acioli, Fernando Bueno e outros, além de reprodução de fotografias históricas que ajudam a entender como essas casas de livros foram criadas e se desenvolveram ao longo do tempo.
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O Dicionário traz cerca de três mil verbetes biográficos e mil imagens de personalidades da história do Brasil,do descobrimento até os dias atuais. Os personagens escolhidos, oriundos de todos os cantos do país, notabilizam-se em áreas como literatura, jornalismo, direito, medicina, engenharia, e arquitetura, geografia, história, política, fotografia, cinema, teatro, música, ciências, filosofia, artes plásticas, comércio e indústria, finanças, religião e outros segmentos igualmente representativos da sociedade.
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Inaugurado no Rio de Janeiro em 1873 e extinto num incêndio em 1943, o Parc Royal foi uma loja de departamento que marcou o imaginário coletivo como um local onde se poderia encontrar novidade, beleza, requinte, e modernidade. Em meio às transformações urbanas que imprimiam novos códigos de comportamento, o magazine mostrou-se no compasso das alterações na moda e nos hábitos da elite, tornando-se protagonista da belle époque carioca. Através da trajetória do Parc Royal é possível entrever questões mais amplas, como a adoção de padrões estrangeiros de civilidade, a evolução da indumentária e do arquétipo feminino, o uso de estratégias publicitárias, a disseminação da cultura das aparências e do consumo de bens icônicos.
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Genevieve Naylor a primeira mulher a fazer uma exposição de fotografias no Museu de Arte Moderna de Nova York MoMA, em janeiro de 1943, intitulada Faces and Places in Brazil. Também foi a primeira fotógrafa a produzir uma extensa obra no Brasil, porém ainda pouco conhecida pelo grande público. Este livro visa a preencher esta lacuna com publicação de mais de duzentas de suas imagens brasileiras, além de um texto biográfico fartamente ilustrado.
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Terceiro e último romance de José do Patrocínio,Pedro Espanhol trata de duas estória ambientadas no século XVIII e XIX.O que as liga é a história de um personagem-menino que aparece no final da primeira parte, transformando-se personagem principal da segunda, o Pedro Espanhol. O romance se inicia com uma fuga de presos da Casa da Suplicação,cadeia civil de Lisboa (Limoeiro), durante o grande terremoto que destruiu a capital portuguesa em 1755. Enquanto a cidade arrasada pelo abalo ardia em chamas, uma súcia de criminosos que atendiam pelas alcunhas de Adamastor, Mestre de Cerimônias e Príncipe, entre outros,punham-se a roubar e saquear entre os destroços.A segunda parte é a história de Pedro Espanhol, menino de 13 anos que, no final da primeira parte, torna-se assassino e foge para o Brasil como empregado de um dos fidalgos que acompanhavam a família real e comitiva, que vieram dar com os costados no Rio de Janeiro, fugindo dos exércitos de Napoleão. A cidade que acolheu a corte portuguesa teve incômodo e também receber este personagem que se transformou em chefe de uma quadrilha de assaltante,uma espécie de rei da malandragem e da patifaria carioca. Trata também do comprometimento de autoridades de alto escalão, subornados pelos criminosos, de prostitutas e de amor-bandido.
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As obras de Mariana Palma carregam uma forte característica brasileira, presente na cor, na luz e em diversos elementos. Utilizando o excesso, a saturação e inspirada pelas cores da pintura gótica e flamenga, Mariana é exemplo de raro talento no cenário das artes plásticas, contribuindo para tornar esse universo cada vez mais rico. A artista nos brinda com trabalhos apresentados de maneira orgânica, relacionados por temáticas recorrentes. A intenção de Mariana foi expor o processo de criação, com cenas do ateliê, imagens de referências, fotos dos rascunhos de aquarelas etc. Isto é, ela nos mostra como um assunto retorna de maneira diferente em variados momentos e como as soluções para esses temas mudam com o amadurecimento, trabalho esse muito bem representado no livro.
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A mais atual e completa biografia do grande compositor russo traz à luz inúmeras revelações sobre o cotidiano de sua vida. Graças à tenaz dedicação do autor em catalogar toda a sua correspondência, iconografia e obra musical, e à queda do regime soviético, que permitiu o acesso a novas fontes, foi possível desvelar os segredos inicialmente mantidos pela própria família e, depois, pela implacável censura imposta pelo regime. Ilustrada com mais de 400 imagens, esta obra revela a trajetória de um menino nascido nos confins dos Urais que se transformou em um reconhecido gênio da música, apreciado em todo o planeta pela amplitude e importância de sua obra.
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Por que alguns interiores passam a sensação de harmonia, de locais onde nos sentimos confortáveis o bastante para relaxar ou nos divertimos? Não precisamos necessariamente contratar um designer de interiores para criar o tipo de lugar onde desejaríamos morar. Este livro nos apresenta as regras e princípios básicos do design de interiores, que é a espinha dorsal para a construção de um plano bem sucedido e de um agradável espaço para morarmos. As dez áreas esboçadas dão direcionamento e inspiração para aqueles que querem criar um projeto a partir dos conceitos mais básicos ou para aqueles querem reinventar um espaço já existente. Este guia prático também inclui dicas de designers internacionais e checklists úteis de perguntas que devemos nos fazer antes de nos lançarmos a projetar nosso espaço. Este livro é feito para estudantes de design de interiores, decoradores, enfim, para qualquer pessoa que esteja buscando orientação sobre como decorar e mobiliar a casa.
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Por que alguns interiores passam a sensação de harmonia, de locais onde nos sentimos confortáveis o bastante para relaxar ou nos divertimos? Não precisamos necessariamente contratar um designer de interiores para criar o tipo de lugar onde desejaríamos morar. Este livro nos apresenta as regras e princípios básicos do design de interiores, que é a espinha dorsal para a construção de um plano bem sucedido e de um agradável espaço para morarmos. As dez áreas esboçadas dão direcionamento e inspiração para aqueles que querem criar um projeto a partir dos conceitos mais básicos ou para aqueles querem reinventar um espaço já existente. Este guia prático também inclui dicas de designers internacionais e checklists úteis de perguntas que devemos nos fazer antes de nos lançarmos a projetar nosso espaço. Este livro é feito para estudantes de design de interiores, decoradores, enfim, para qualquer pessoa que esteja buscando orientação sobre como decorar e mobiliar a casa.
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O período entre os anos de 1790 e 1890 foi o mais importante na representação iconográfica da paisagem do Rio de Janeiro, por meio de aquarelas, desenhos e gravuras dos artistas viajantes. Alguns desses pintores vieram acompanhando missões artísticas ou expedições científicas ao interior do Brasil, como Debret e Rugendas, respectivamente. No entanto, muitos outros foram homens do mar que aportaram no Rio de Janeiro em navios militares ou em trânsito para a Austrália ou o Extremo Oriente, publicando imagens litografadas em seus relatos dessas viagens. Também se deve registrar a presença de muitos outros artistas estrangeiros, das mais diversas origens, amadores ou profissionais, que se encantaram pela paisagem carioca e a registraram, deixando-nos um acervo de grande importância histórica e artística. Este livro inclui um breve histórico da exploração da baía de Guanabara, da fundação da cidade, das primeiras representações cartográficas e iconográficas, uma crônica dos viajantes, um álbum de imagens comentado e um esboço biográfico de cerca de 60 artistas estrangeiros.
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Reunindo três centenas de fotografias, muitas das quais inéditas, esta biografia também pode ser lida como o Rio de Janeiro que está em Malta. As belezas naturais, as transformações urbanas, os contrastes sociais, as celebrações públicas, os modismos importados e as mazelas do cotidiano carioca exaustivamente registrados por Malta marcaram de forma indelével o olhar, a carreira e a vida pessoal do fotógrafo.
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O livro é dividido em seis capítulos: O primeiro conta a história dos teatros do Rio de Janeiro antes de 1909. O segundo a história da construção do Theatro Municipal. O terceiro, apresenta um grande retrospecto dos grandes espetáculos nacionais e internacionais, apresentando-os cronologicamente desde a inauguração do teatro em 1909 até seu fechamento para obras em 2008, com bastante ênfase nos artistas que lá se apresentaram. O quarto capítulo apresenta imagens que mostram uma intima relação do teatro com a cidade. O quinto e o sexto capítulo mostram as belas imagens do teatro fotografadas por Cristiano Mascaro.
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O livro é dividido em seis capítulos: O primeiro conta a história dos teatros do Rio de Janeiro antes de 1909. O segundo a história da construção do Theatro Municipal. O terceiro, apresenta um grande retrospecto dos grandes espetáculos nacionais e internacionais, apresentando-os cronologicamente desde a inauguração do teatro em 1909 até seu fechamento para obras em 2008, com bastante ênfase nos artistas que lá se apresentaram. O quarto capítulo apresenta imagens que mostram uma intima relação do teatro com a cidade. O quinto e o sexto capítulo mostram as belas imagens do teatro fotografadas por Cristiano Mascaro.
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Esta obra não só ajuda a consolidar a iconografia da Cidade Maravilhosa, como também permite melhor entender a transformação da velha cidade colonial em uma urbe com feições européias, à espreita dos inúmeros acontecimentos imprevisíveis que ocorreriam no século XX. Animado pela narrativa de George Ermakoff, o leitor poderá acompanhar o clima vivido pela cidade na chegada do novo século, a abertura na avenida Central, atual avenida Rio Branco, combate às mudanças que afugentavam os estrangeiros, a Exposição Comemorativa da abertura dos portos às nações amigas, etc. Obra escrita em português e inglês.
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Este volume compreende 3 décadas caracterizadas pela popularização das máquinas fotográficas, a atuação dos fotógrafos em veículos de mídia e a ampliação das linguagens por eles utilizadas. Neste contexto abordam-se, a Revolução de 1930, a deposição do presidente Washington Luís, a inauguração da estátua dos Cristo Redentor em 1931, a relevância da cidade no desenvolvimento da aeronáutica, a verticalização dos bairros de Copacabana, Ipanema e Leblon, a Intentona Comunista e o Estado Novo, a construção do Maracanã e a Copa do Mundo de 1950, e o surgimento da Bossa Nova.
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No maior aterro sanitário da América Latina, em Jardim Gramacho, Duque de Caxias, zona metropolitana do Rio de Janeiro, milhares de brasileiros vivem do lixo, retirando dos detritos sua própria sobrevivência. Em meio a uma desoladora paisagem de imensas proporções, os catadores de lixo tentam manter sua rotina, resgatando do lixo objetos aparentemente sem serventia que acabam por se revelar peculiares instrumentos de subsistência. Como a arte poderia se inserir num ambiente tão inóspito e, por fim, modificá-lo em certo grau? Tal indagação perpassa o novo livro de Vik Muniz, Lixo Extraordinário, que surge como testemunho da atividade do artista junto aos catadores de Jardim Gramacho. Dando sequência ao registro do trabalho de Vik com os trabalhadores do aterro sanitário presente no documentário homônimo lançado em 2009, Lixo Extraordinário traz, além de mais de uma centena de imagens retratando o dia a dia dos catadores e os bastidores das filmagens, as obras para as quais eles serviram como modelos, partindo da transformação de restos, seu meio de sobrevivência, em arte. Entremeado por citações de Os sertões, de Euclides da Cunha, o livro narra, em imagens e nos textos de Alexei Bueno e do próprio Vik, a trajetória dessas surpreendentes metamorfoses, da dignificação de vidas num cenário que muitos julgariam desesperançado.
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A presente edição da obra completa de Casimiro de Abreu, nosso inolvidável poeta da segunda geração de românticos, coincide com a efeméride de 150 anos de seu falecimento, fato ocorrido em 18 de outubro de 1860. Apesar de ter morrido aos 21 anos, Casimiro nos deixou 118 poemas, entre os quais algumas obras-primas da nossa poesia. Com Primaveras, livro com 71 poemas editado um ano antes de sua morte, ganhou fama instantânea pela beleza e densidade de seus versos. Mário Alves de Oliveira, dedicado estudioso da vida e da obra do autor, nos revela, nessa edição, uma infinidade de informações, fruto de meticulosa pesquisa iniciada em 1991, que amplia e torna publico o conhecimento sobre esse importante personagem de nossas letras.
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Este livro celebra a honrosa efeméride de 65 anos de pintura de Sergio Telles, pintor, desenhista e gravador brasileiro reconhecido e respeitado não só no Brasil mas em diversos países do mundo. O livro contempla um amplo material pictórico, desde o primeiro óleo de Sergio Telles pintado na tampa da caixa de madeira do então popular sabonete Seiva de Mutamba, datado de 1945, até seus quadros mais atuais, passando por todas as fases de sua vida artística.
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O livro é uma revelação comovedora, uma síntese entre imagens, histórias, memórias, um vasculhar de recônditas lembranças de um passado não tão longínquo assim. Ah! essas imagens têm o poder de tocar fundo na alma... Essas fotografias suscitam um desejo de acariciar casa página do livro, como se esse gesto pudesse atravessar o tempo e chegar àquele ser desamparado, solitário, que ali está retratado, e tocar na sua enternecedora e aturdida inocência. Esse livro tem o poder oculto do tempo. Como num sonho, a cada página virada há uma idéia de dor que tenta esquecer o sofrimento, uma agonia aguda e tenebrosa. Há momentos reveladores de uma vida de trabalho duro construindo riquezas no eito ou nos muitos e variados ofícios da vida urbana. Há momentos que registram a força para recriar na vida instantes mais amenos, ao ritmo da música e da dança, como nos Reinados de Congo. E há ainda nestas fotografias rostos de mulheres belas, de olhares enternecedores, cheias de imponência, de elegância quase, se não fossem ameaçadas pelo estigma terrível que as condenou para sempre a serem apenas amas de leite, escravas de ganho ou escravas que ezibiam o poder do seu senhor nas roupas emprestadas ou nas jóias e balangandâs que ostentavam a mando do dono. Assim se revelam essas imagens criadas em cenários armados pelo olhar estrangeiro para mostrar figuras exôticas, que revelam também uma estética própria, no jogo da sedução a que a magia da fotografia induz, mesmo a despeito do modelo. O livro trás em cada situação, entre as imagens e o texto, uma complexa e profunda história da fotografia, mas o que ele atinge é de fato a vida de cada dia da gente que povoa suas páginas. Um livro pode ou não elucidar a carne viva e palpitante da história, mas este consegue ser de fato um testemunho da vida desse negros captada pelos mais diferentes olhares de fotógrafos que a minúcia de sua pesquisa foi capaz de revelar. Portanto, esse encontro entre a vida, a história e a memória faz desse belo livro o livro do desejo de algo maior do que aquilo que afirmava Fernando Pessoa: "livros são papéis pintados com tinta / estudar é uma coisa que está indistinta / a distinção entre nada e coisa nenhuma." Não aqui, neste livro, porque é a história que aqui esta pintada sobre o papel, e que, distinta ou indistintamente, toca em cada um de nós, que somos a continuação do que ali está pintado.
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Uma inédita visão de conjunto da historia da poesia brasileira, dos seus primórdios coloniais, ate a contemporaneidade. Cinco séculos de expressão poética nacional, de uma índole ainda renascentista ate a grande diversidade de individualidades de hoje, passando pelo barroco de Gregório de Matos, pelos árcades do s~eculo XVIII mineiro, pelo Romantismo de Gonçalves Dias e Castro Alves, Chegando ao virtuosismo formal dos parnasianos, á alta reação espiritualista do Simbolismo, ao sincretismo que precedeu o Modernismo de Manuel Bandeira, Mário de Andrade, Jorge de Lima, Cecília Meireles, Drummond e às reações contra a sua aparente hegemonia, chegando à arte exata de João Cabral de Melo Neto e aos grandes poetas vivos. Analisando as características formais e a mundivisão de nomes incontornáveis e seus poemas de mítica presença, o livro analisa ou classifica ainda centenas de outros poetas, pouco lembrados ou esquecidos. Dois capítulos analisam a poesia popular e a tradução, áreas de excelência na poesia do Brasil. Imagens raras ou inéditas enriquecem o livro.
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A presente biografia do Capitão João Tarcísio Bueno, um dos grandes heróis brasileiros, vem preencher uma grave lacuna na vasta literatura sobre a ação da Força Expedicionária Brasileira na Segunda Guerra Mundial. Nome lendário na história da FEB e do Exército Brasileiro, pela primeira vez uma obra específica se debruça sobre a vida do Herói de Abetaia, ator central do mais sangrento e épico dos ataques brasileiros a Monte Castelo, em 12 de dezembro de 1944. Retraçando suas origens familiares em Mato Grosso – Estado cujos filhos tanto se destacaram naquele conflito -, esta biografia reconstitui a história de uma família de homens de armas que vem desde as bandeiras, passa pela Guerra do Paraguai até chegar ao mais terrível confronto da História. Sua ação em combate, seu resgate homérico, sua quase milagrosa sobrevivência a ferimentos incompatíveis com a vida humana, tudo é aqui narrado, até sua morte, já como General, dezenove anos após a Grande Guerra, ainda por causa dos ferimentos nela recebidos, o que faz dele o único General brasileiro morto em conseqüência da Segunda Guerra Mundial. Este livro tem um duplo enfoque e um duplo interesse. Se é, antes de tudo, um livro de historiografia militar, centrado na ação de um dos maiores heróis da FEB, é, por outro lado, e de forma muito mais dispersa no tempo, a história de uma família brasileira, mato-grossense de velhas origens paulistas, dedicada por quatro séculos à expansão e à defesa do nosso território. Seu interesse, portanto, abarca igualmente a história de Mato Grosso e de Cuiabá e a história da ação brasileira na Segunda Guerra Mundial, memorável ação contra a ideologia mais metodicamente baseada na loucura e na animalidade que o ser humano jamais viu surgir. Reconstituindo as origens do lendário Herói de Abetaia, o Capitão João Tarcísio Bueno, a presente narrativa se espraia desde antes dos bandeirantes até a nossa época, acompanhando igualmente a interessantíssima história familiar de sua esposa, Anna Luiza de Mattos Bueno, brava partícipe do longo sofrimento por que passou um guerreiro mortalmente ferido que, espantosamente, sobreviveu. Se essa recolha de dados históricos e genealógicos não é de somenos importância, o cerne desta biografia é, sem dúvida, o sangrento ataque de 12 de dezembro de 1944 a Monte Castelo, o mais terrível embate vivido pela FEB e, exatamente por isso, aquele em que se registraram os mais notáveis feitos de superação, de abnegação, de heroísmo e de desapego à própria vida entre as nossas tropas, quando levantadas pelo entusiasmo desassombrado e pelo exemplo pessoal de seu comandante. Biografia detalhada, ainda que sintética, muito enriquecida por uma numerosa iconografia, ela vem suprir uma das mais sentidas lacunas da vasta e desigual literatura produzida sobre a FEB, num momento em que assistimos a um pujante e internacional renascer de interesse sobre aquele que foi o momento mais trágico da história da Humanidade.
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O trajeto percorrido até agora pela poesia de Alexei Bueno envolve uma estratégia que se desdobra em movimentos extremos, ou seja, os da contração e da distensão formais. Seus dois últimos livros: “Em Sonho” e “Os Resistentes”, atenstam de modo cabal essa oscilação entre a média e desmedida ritma.
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Em As desaparições, mais do que nunca, Alexei Bueno, lidando com essa sordidez, faz - como queria Bandeira - "o leitor satisfeito de se dar o desespero." Quer dizer: trata-se de uma poesia que desacomoda, incomoda, desloca o leitor da resignação, desperta-o do conformismo, da alienação cotidiana. Desde o poema-título de abertura, ela nos põe diante da pungente condição humana.
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Pela primeira vez se reuniram, no presente livro, as mais célebres polêmicas da história mental do Brasil, grandes duelos de inteligência, de verve, de cultura, de sarcasmo e de ironia. Nele o leitor encontrará, integralmente reproduzidos, a polêmica entre José de Alencar, Araújo Porto Alegre e D. Pedro II sobre A Confederação dos Tamoios; o grande embate entre o autor de Iracema e Joaquim Nabuco; o violento confronto entre Júlio Ribeiro e o Padre Sena Freitas, a propósito de A carne; o duelo de Carlos de Laet com Camilo Castelo Branco a respeito do Cancioneiro Alegre; a célebre Vindiciae, na qual Lafayette Rodrigues Pereira defendia Machado de Assis das truculentas críticas de Silvio Romero; o ataque do mesmo Silvio Romero a José Veríssimo em Zeverissimações Ineptas da Crítica; a discussão entre Monteiro Lobato e Oswald de Andrade a respeito de Anita Malfatti e da arte moderna; o viperino libelo contra Portugal feito por Antônio Torres em Razões da Inconfidência; e o assim chamado Escândalo Literário da Academia Brasileira de Letras, antepondo Cassiano Ricardo a Fernando Magalhães, além de seletas de outras polêmicas célebres, reunindo nomes como os de Ruy Barbosa, Mário de Andrade, Agripino Grieco, Augusto Meyer, Leonel Franca, José Oiticica, Carlos Lacerda, entre outros, no mais completo painel a abranger um século de confronto intelectual no Brasil.
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Che Guevara personifica os movimentos revolucionários que comoveram o mundo nas décadas de 1960 e 1970. Ele dedicou a vida a seus ideais revolucionários, tendo se tornado uma lenda de proporções míticas que, ainda hoje, continua a inspirar muitas pessoas. Em seu relato da vida e da morte de Che, Richard L. Harris narra a carreira revolucionária do líder, o papel desempenhado na Revolução cubana e seus esforços para criar, entre nações da África, da Ásia e da America Latina, uma nova frente contrária ao que acreditava ser a dominação do imperialismo ocidental. Além de recentes revelações sobre o legado revolucionário de Che Guevara, este apaixonante livro nos dá um amplo panorama de sua ultima missão. Richard Harris é autor e editor de diversas obras sobre política, economia e movimentos revolucionários na África, na Ásia e na America Latina. Professor na California State University, vive em Sacramento, na California.
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Em outubro de 2009 completam-se 100 anos que Joaquim Osório Duque-Estrada escreveu os versos da letra do Hino Nacional Brasileiro. Seu Nome é conhecido nacionalmente por essa única obra que complementa a composição musical do maestro Francisco Manuel da Silva, adotada ainda como hino imperial e, por sua beleza, mantida como o advento da República. Entretanto, até hoje, a vida e os demais feito de Osório continuam misteriosamente esquecidos. Nesta biografia, que trazemos ao grande público em coedição da Academia Brasileira de Letras com a G.Ermakoff Casa Editorial, são reveladas, pela primeira vez, inúmeras passagens da vida deste ilustre escritor, poeta, gramático, professor, crítico literário, dramaturgo, jornalista, diplomata, republicano, abolicionista, Acadêmico da ABL, enfim, um ativo homem de letras, inserido no clube da fina flor dos intelectuais de seu tempo e que muito contribuiu para o engrandecimento cultural de nosso país. Maria Aparecida Vitta Maya, sobrinha-neta do biografado e autora desta obra, empreendeu uma abrangente pesquisa sobre todas as fases da vida deste grande brasileiro, servindo-se para tal tarefa de inúmeros arquivos, públicos e privados, visto que poucos documentos restaram em família. Foram muitas as descobertas, o que trouxe a satisfação de poder compartilhá-las com o público leitor, difundindo preciosas informações anteriormente confinadas, e que, a partir de hoje, poderão transitar pelos diversos canais de difusão, alcançando um ilimitado número de leitores interessados em melhor conhecer este personagem, ainda pouco lembrado pela atual geração de brasileiros. O ilustre biografado, que recebeu o nome de Osório em homenagem ao general homônimo, herói da Guerra do Paraguai, de quem era afilhado, vem de uma linhagem de gente que muito contribuiu para o engrandecimento do Brasil. Seu avô paterno, Domingos de Azeredo Coutinho Duque-Estrada, foi por muitos anos cirurgião-militar. Depois de quase duas décadas de serviço, pediu baixa e se tornou um conceituado médico da Corte, que implantou a medicina homeopática entre nós. Seu prestígio o levou a se candidatar aos cargos de vereador e deputado, e, eleito, deixou grandes contribuições ao bem-estar público, através de seu trabalho parlamentar. Quanto ao pai de Joaquim Osório, o também militar A. C. Duque-Estrada, serviu por quatro anos combatendo na Guerra do Paraguai, sendo que, em boa parte desse tempo, como oficial sob as ordens do General Osório, por quem nutria grande admiração e afeição, tendo se unido a ele pelos laços do compadrio, após o conflito. O coronel-médico, Luiz Carlos Duque-Estrada, irmão mais velho do poeta do Hino, foi um prestigiado professor do Colégio Militar e do Colégio Pedro II, ambos no Rio de Janeiro.
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Escrito com base em mais de quinhentas horas de entrevistas, Casa Mondavi atravessa quatro gerações e monta um minucioso retrato de Robert Mondavi, cujo caráter enérgico e desbravador o fez acumular imensa fortuna, rapidamente dilapidada sob o peso da rivalidade fraterna, da amargura e da ganância. Enquanto esse obstinado produtor e comerciante de vinhos seguia em busca de suas paixões, familiares se arruinavam movidos pelo alcoolismo, o adultério e tentativas de suicídio.
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O livro refere-se a história do comércio antigo da cidade do Rio de Janeiro, no começo do século XIX. " O Rio de janeiro comercial, entretanto, tem algumas casas centenárias, poucas, sem dúvida, mas de tradições opulentas. De vida semi-secular contra centenas. De umas e de outras vamos tratar, catando no pó dos arquivos, ouvindo da tradição oral dos que lhes guardam o crédito e a fama a história das suas fases sucessivas e dos chefes que transmitam uns aos outros as práticas da casa e a honra do seu nome. Se tudo se transformou e progrediu na vertiginosa carreira do século XIX, foi o comércio que mais radicais mudanças teve. [...] Vamos, pois, sem obedecer à ordem cronológica, delinear um pequeno estudo da vida de antigas casas comerciais desta cidade, procurando sempre que pudermos acentuar um traço caracteristicamente individual dos seus proprietários ou uma nota histórica, que concorra para amenizar este trabalho".
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Decorrente da exposição homônima realizada no Centro Cultural Banco do Brasil – Rio de Janeiro, em julho de 2008, a publicação Onde a Água Encontra a Terra, de autoria do curador da mostra, Paulo Herkenhoff, reúne obras de Carol Armstrong, Fernando Azevedo e Leonardo Kossoy. Os três fotógrafos, interessados em discutir as relações entre a imagem e temas da teoria da cultura, convidaram o crítico de arte para fazer parte deste projeto coletivo que denominaram de Onde a Água Encontra a Terra. Agora em formato de livro editado pela G. Ermakoff Casa Editorial, Paulo Herkenhoff cria um aprofundado estudo sobre o significante fotográfico e seu estatuto poético. Estabelecendo nexos da presença da água na fronteira com a terra, marcantes na produção de cada um dos fotógrafos, ele propõe uma nova perspectiva temática para a abordagem da fotografia em livros. Este formato foi possível também pela sólida formação dos três protagonistas. Além de fotógrafos, Carol Armstrong é professora universitária, historiadora da arte e da fotografia, Fernando Azevedo é curador de exposições de fotografia, além de crítico de arte e ilustrador, e Leonardo Kossoy é um eterno estudioso das artes, da literatura e da história. Em Onde a Água Encontra a Terra, com seu destacado estofo intelectual, Herkenhoff dá sentido a cada imagem e ao conjunto delas, passando pela filosofia, pela literatura e pela história da arte. O crítico traça conexões entre as obras e teorias que passam pela fenomenologia de Edmund Hussel e do líder do pensamento na França Merleau-Ponty, chegando à relação comum entre o entendimento da fotografia proposto por Roland Barthes e a fenomenologia da imaginação de Gaston Bachelard. Isto para citar algumas das inúmeras referências de obras, pensadores, artistas, movimentos e conceitos que tecem o consistente pensamento crítico construído pelo autor.